Doujinshi
No Brasil é comum que a imprensa trate o doujinshi como sinônimo de manga hentai o que é um pensamento incorreto, pois nem só de material impróprio para menores vive a arte do doujinshi. Na verdade, doujinshi são quadrinhos amadores. Em japonês, doujin é um grupo de pessoas unidas num interesse literário comum. O termo derivado doujinshi se refere à arte produzida por um ou vários artistas que se reúnem para criar um manga baseado noutra obra preexistente, elaborando suas próprias histórias e tramas paralelas. Por exemplo, o fã Tabito Kusamakura produziu uma revista chamada Gimix protagonizada por Jadeite e Nephrite, que eram originalmente personagens secundários do manga Sailor Moon, criado por Naoko Takeuchi. Por isso dizemos que Gimix é um doujinshi de Sailor Moon.
No Japão são produzidos milhares de doujinshis por ano. Uns são distribuídos dentro de um pequeno círculo de amigos enquanto outros são postos no mercado. Alguns artistas ganham a vida fazendo isso. Certas histórias publicadas chegam a vender mais de mil cópias. Existem lojas virtuais especializadas no comércio de exemplares esgotados, de forma que podemos encontrar um doujinshi usado sendo vendido anos após sua publicação. Voltando ao nosso exemplo, Tabito Kusamakura publicou sua revista sem temer a revolta de Naoko Takeuchi, pois no Japão não há lei proibindo o plágio ou cover, como existe no Brasil. Sua revista alternativa chegou a ser exportada para outros países e continuou sendo procurada mesmo após o esgotamento do estoque.
Atualmente o quadrinho de fã transformou-se em produto de exportação e tem se revelado um incentivo à arte japonesa (um exemplo clássico é o do grupo produtor de manga feminino CLAMP, que iniciou a carreira fazendo doujinshi). Os doujinshi são divididos em quatro categorias:
1) Kenzen histórias para crianças.
2) Hentai histórias para adultos, de conteúdo erótico com relações heterossexuais.
3) Yaoi, june ou shoujo-ai contendo romance entre rapazes.
4) Yuri ou shounen-ai com relações amorosas entre mulheres.
Inicialmente havia uma distinção marcante entre yaoi e shoujo-ai, bem como entre yuri e shounen-ai, pela variação da intensidade em que o erotismo se mostra explícito, mas atualmente encontramos itens descritos como soft yaoi (onde o conteúdo afetivo não ultrapassa a troca de alguns beijinhos) e Ecchi yaoi (sexo explícito), que suavizam as diferenças morfológicas. Fala-se também de normal doujinshi, que apesar de ser destinado a um público adulto da mais valor à criatividade e desenvolvimento dos enredos. Em todo caso, geralmente o doujinshi é usado por artistas para continuar as histórias travadas nas séries originais.
No Japão são produzidos milhares de doujinshis por ano. Uns são distribuídos dentro de um pequeno círculo de amigos enquanto outros são postos no mercado. Alguns artistas ganham a vida fazendo isso. Certas histórias publicadas chegam a vender mais de mil cópias. Existem lojas virtuais especializadas no comércio de exemplares esgotados, de forma que podemos encontrar um doujinshi usado sendo vendido anos após sua publicação. Voltando ao nosso exemplo, Tabito Kusamakura publicou sua revista sem temer a revolta de Naoko Takeuchi, pois no Japão não há lei proibindo o plágio ou cover, como existe no Brasil. Sua revista alternativa chegou a ser exportada para outros países e continuou sendo procurada mesmo após o esgotamento do estoque.
Atualmente o quadrinho de fã transformou-se em produto de exportação e tem se revelado um incentivo à arte japonesa (um exemplo clássico é o do grupo produtor de manga feminino CLAMP, que iniciou a carreira fazendo doujinshi). Os doujinshi são divididos em quatro categorias:
1) Kenzen histórias para crianças.
2) Hentai histórias para adultos, de conteúdo erótico com relações heterossexuais.
3) Yaoi, june ou shoujo-ai contendo romance entre rapazes.
4) Yuri ou shounen-ai com relações amorosas entre mulheres.
Inicialmente havia uma distinção marcante entre yaoi e shoujo-ai, bem como entre yuri e shounen-ai, pela variação da intensidade em que o erotismo se mostra explícito, mas atualmente encontramos itens descritos como soft yaoi (onde o conteúdo afetivo não ultrapassa a troca de alguns beijinhos) e Ecchi yaoi (sexo explícito), que suavizam as diferenças morfológicas. Fala-se também de normal doujinshi, que apesar de ser destinado a um público adulto da mais valor à criatividade e desenvolvimento dos enredos. Em todo caso, geralmente o doujinshi é usado por artistas para continuar as histórias travadas nas séries originais.
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